terça-feira, 25 de dezembro de 2007

por (dentro)

- Então você desistiu de insistir?

(Eu insisto em desistir, porque se eu desistisse tudo seria tão facil. Você se abriria pro mundo. E eu poderia enfim seguir em frente com os meus planos. Tudo no singular. Não mais conjugaria verbos na primeira pessoa do plural. Não mais sentaria para te explicar aquela matéria chata que você insiste em não entender. Então eu teria tempo pra minha familia. E tempo para descansar. E talvez para arrumar o meu quarto. E não precisaria te ligar pra saber se você está melhor da sua gripe, já que você não come direito.
Mas, por outro lado, se eu desistir de insistir nessa ideia maluca de ficar sem você, ai sim eu seria maluca (o). Porque você faz tudo isso que eu quero deixar de fazer por você. E ninguém nunca fez isso por mim. Por todos os seus gestos, nunca, jamais, previstos. Cada olhar seu era uma surpresa nova. Parecia que você me ensinava palavras novas. Você mudou meu vocabulario. A minha escrita. A minha história. Na verdade você não mudou, você fez. Criou palavras, fez histórias (e as contou) [pra eu dormir]. E nós fechados fazemos loucuras. Meu Deus que paredes! (parte das histórias)
E o que seria dela sem mim? Afinal, ela é só uma menininha, com toda a insegurança num pacote enorme que ela carrega na mesma mão em que me segura. Nesse mundo malandro..De malandro já não me basta?
Ah olha a carinha dela, e os peitos, e essa coxa..

- Eu desisto de tentar te dizer que eu vou continuar insistindo em tudo isso. Até que você desista dessa insistência.

next, please!

Certa vez, em um dos encontros quando fui pegar Viorel para ficar o final de semana comigo, resolvi tocar no assunto: perguntei por que tinha se mostrado tão calma quando soube que eu desejava me separar.
- Porque aprendi a sofrer em silêncio toda a minha vida - respondeu.
E só então me abraçou e chorou todas as lágrimas que gostaria de ter derramado aquele dia.
( A Bruxa de Portobello - Paulo Coelho)
algo me tirou toda a inspiração. eu tenho tanta coisa guardada em mim e nada sai. tá seco. (como é que se dissolve sentimento?). me passa a receita. eu sabia tudo de cór. frases feitas enroladas em cetim vermelho. não des-ata esse nó. solidão. melhor amiga nessas horas. preciso de respostas. mas quais são as perguntas? não vou me lamentar. o que eu levo desse ano? levo um coração aberto pra próxima e muitas conquistas. um céu ilumidado a todos. muita poesia e músicas intermináveis...
alohaaa.
pés na areia. eu quero é mar! (:

sábado, 15 de dezembro de 2007

lake

ioga. fiz ioga com minha alma. eu estava distante. de mim mesma. eu me procurava pelos cantos do meu corpo e não me encontrava (te encontrei). achei estranho, dei de cara com minha face fria. rímel, batom e blush não fazem interior nenhum mais belo. já devia ter aprendido isso, dona maria! de nada adianta fotos bonitas e um coração vazio. alma amargurada. tava perdida nos meus sentimentos. nos pensamentos alheios. sozinha na minha solidão. tava sentindo minha própria falta. minha ausência tava preenchendo meu quarto vazio. mas foi hoje, eu me achei. hoje eu fiz uma promessa comigo mesma. eu ia perder tudo. perco amor, perco dor, até alegria. mas não vou me esquecer. minha alma tava pedindo socorro nesse oceano. eu tenho que ter mais amor próprio. não faz sentindo viver sem um protagonista. eu sou o escritora, editora e leitora do meu conto. sou cúmplice dos meu erros e ganhadora da minha felicidade. imensidão na caixa de sapatos. no box do banheiro. no espelho do batom. eu to me vendo. meu reflexo tá no arco-íris. eu não me canso de me ver estampada em mim.
quando dei por mim tava aqui...

domingo, 9 de dezembro de 2007

(des)crevendo pra você


Um bom dia pra você. Mesmo que seja duas da manhã e você esteja me ouvido a umas quatro horas. Mesmo que você não me ouça de verdade. Eu desejo mesmo que você tenha um bom dia. Porquê o meu dia passa se arrastando pra te contar aquela novidade. E que saudade..Ah as semanas de prova. Um caos sem fim pra ter você me acalmando e falando bobagem enquanto era pra eu decorar Quimica Orgânica. Relação quimio-fisica; Você é o cerebro. E eu sou o coração. Eu sou o azulado da iris. E você os cilios entrelaçados, que desatam quando necessario. Você é o mapa das rotas que ja cruzei. Só você tem a kilometragem. Mal me lembro da parada que fiz ontem. Você os tem em detalhes. E são tantos que me parecem desenhos. Em que você é o narrador dizendo "perceba que dessa forma tudo se ajeita". Ah como eu gosto do modo como quer que seja feliz. Parece que vejo seus olhos-amigo (duplo sentido). Digo de fato, que sonhei por varias noites que seu abraço me esconderia do mundo. Ihh, o mundo! Aquele que tu me mostra como realmente es. Eu sou o turista e você o guia. Se ali é Paris, de fato ali será Paris. Suas palavras ditas são palavras concretas. Alheio ao seu eu. Do qual mal consigo enxergar. Mas sinto. Abstrato é interpretar algo ao seu modo, é caracteristico. Adjetivo.
Da pra fechar os olhos e dizer que odeio tudo isso em você. relação dependência. Dependo do adjetivo. Dependo da descrição adjetiva. Vicio esse que não quero desvencilhar. Eu sou um pouco de você. E você é o trajeto de mim. Obrigada por me mostrar isso.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

aperte play

sou mil personagens. tenho vários amores. poucos amigos (pelo menos os de verdade). nenhum puto no bolso. e eu lá preciso de mais? eu preciso de pouco. preciso mas não quero. é que a gente sempre quer mais. mais belezas (frias), mais capas de Caras, mais bundas perfeitas e rostos intocáveis. alguém já pediu ao bom velhinho desejar menos? menos realidade e mais sonhos?! eu queria ficar presa no país das maravilhas. não, não, a passagem é só de ida. a volta, aah, eu venho como der. se não der, eu fico por lá mesmo. me desculpa a utopia de vida. é que eu to desiludida de tanta ilusão. o acaso já tá escrito em folha de seda (me rasgo fácil). e palavras não tem mais valor. to tentando fugir do próprio destino. não sei o que me tá reservado. medo? engano meu. talvez até seja...
não se preocupe. eu escrevo cartas. endereço: Terra do Nunca. eu sei, mandar cartas tá meio fora de moda..
leve o mundo que eu vo já'

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

posição 69

Estive entrando em parafuso. A vida é mesmo uma loucura. Num dia você faz declarações mil na chuva gelada estragando sua chapinha por ele! No outro ele te chuta. Qual o problema dos homens? Quer dizer, você tem tanta certeza que ele te ama que seria capaz de perdoar uma traição. Quando na verdade no outro dia ele termina por pura falta de tempo. Balela! Ele ta afim de outra. Tem uma loira na parada. Sabia que aquela mensagem era algo. Não era a prima dele de São Paulo. É amiga, fomos enganadas! Dormimos com ele e acordamos com um monstro que resolveu não ligar porque esteve muito ocupado no trabalho. Isso é um chiste! Quem ele pensa que é? Eu deveria dar um fora nele por olhar pra bunda da garota gorda que passou na nossa frente no shopping. Eu que deveria chuta-lo por me deixar num sabado a noite em casa enquanto ele tá numa pelada com os amigos. É meu bem, acontece que os temos na mão. Ele não quer sexo só com vagabundas. Ele quer sexo com a menina que quer se casar. Ele gosta de um cineminha no sabado a noite. E faz um esforço pra falar que sua sogra adorou a sua roupa. Quando na verdade ela achou indescente. Ele te liga de madrugada chorando porque seus pais estão em pé de guerra. E você? Bem, você adora se sentir importante assim. Porque não a ninguem pra quem ele ligue contando os problemas. Não ha ninguem que o faça dizer que te ama bagunçando todo o seu cabelo e rindo sentado num parque em pleno sol do meio dia. Isso pra mim, ja basta. Acho o suficiente. Por esses momentos, meu bem, você me tem na mão! Que confusão!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

coração em dieta (de você)

Hoje ela falou com ele. Nada. Ela não sentiu nada. Ah, se fosse alguns meses atrás. Coração na boca, emoção exposta nas palavras, peito aberto e a angústia misturada a insegurança na mão. Mas hoje não. Hoje ela foi indiferente. Como ele sempre fora. E conversaram. Como bons amigos. E quem diria, ele virou amigo de longas conversas de telefone lhe pedindo conselhos (in) sensatos. Quanta ironia! É que o meu coração é racional. Às vezes me encanto – e por encanto – me encontro justamente na razão. Mas isso só quando meu coração tá completo. Completo do vazio que você não preencheu. Eu consegui. Me livrei desse sentimento que eu criei. E sabe de uma coisa? Foi um alívio. Fico grata ao meu destino ter te tirado de mim. Sabe você me ocupava muito espaço. Roubava muita vida que eu deixava de viver (me roubava a cena). E hoje, aah, hoje eu to livre. To aberta a qualquer outra sugestão. Me dá o menu. Quero escolher um não-você, por favor! Só assim minha vida vai seguir. Meu conto-de-fadas vai ter um príncipe. Nem me importo se ele for sapo. Não me dou nem ao luxo de saber tua opinião. Descobri que tentar de odiar me deixava (mais) ligada a você. Odiar é uma forma de amar e isso era o que eu menos precisava. Eis que então descobri a fórmula do oposto do amor: a indiferença. E sabe, você me pesava muito. Ahh, me pesava demais...

Desculpe a falta de jeito, é que às vezes (quase sempre) eu perco o jeito com as coisas. Hoje meu mundo é muito maior e não cabe mais em mim.


- é a pipoca da pororoca da imaginação;

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Uma vida sem saudade, assim é melhor!

"..Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer. "

Preciso de algo que não venha de mim, agora.
Martha Medeiros a minha nova musa. http://www.pensador.info/autor/Martha_Medeiros/

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Carta pessoal ao dono de sorrisos. Aceite. obrigada;

Não sei ao certo quando tudo se perdeu. E se soubesse, não diria. Assim como me calei no momento mais incerto. Agimos assim em situações inesperadas. Desculpe se fico meio sem jeito as vezes. Ou se sou atrapalhada sempre. E me desculpe o termo mas,

foi lançado ao mar o meu coração

E eu já nem sei em que lugar meu pensamento ficou perdido. Coração em alto mar. Pensamento vagando por ai. Que mais ligado ao emocional vou deixar solto?
Talvez eu perca o sono. Uns dias pensando na vida. Posso vir a sentir raiva. Saudade. Por enquanto, continuo inerte. Tiro apenas o seu retrato do quadro.
Agradeço pelos bons momentos. 6 meses. 180 dias. Metade de 2007. Um ano que não era pra ser tão bom se não fosse por você. Pelas surpresas que você me fazia. Pelo divertimento nos poucos fins de semana. Pelos beijinhos no rosto.
Um dia, lembro que me perguntou, que diabos me chamou a atenção em você?E eu nunca soube te responder. Mas hoje, parando pra pensar de um modo diferente, afirmo: gostava da forma como me abraçava, de como você era carinhoso, de como falava dos problemas, do seu jeitinho de gostar do Nordeste e de quando você falava como baiano vice?
(Aproveito pra dizer, quando você for embora, boa sorte por lá.)
Acabo de revelar um grande segredo meu. Talvez essa seja a maior resposta por ter me feito te amar assim, demasiadamente. E deixo como escrita. Em forma de talento o qual ouvi de você que eu tinha. Um adeus. Um ponto final. Um passo a frente e não estamos mais no mesmo lugar.

sábado, 17 de novembro de 2007

a vida é um doce

Não vejo porque começar com “era uma vez” já que a história que será descrita, não é nenhum conto de fadas. É apenas um conto de um pequeno menino.

Terra do Nada. Esse era o nome do lugar onde só havia três habitantes: Joãozinho e seus pais.
Todo dia Joãozinho perguntava: “pra que se vive afinal?”. Sua mãe achava que o menininho devia de ter algum problema, onde é que já se viu fazer uma pergunta dessas? “vive porque se vive, menino!”. A resposta não o convencia.
Joãozinho passou anos de sua vida sem nenhum amigo. Nenhuma criatura havia visitado aquele lugar. Não estava em nenhum mapa, ou sequer alguém devia saber da existência daquele lugar. Era até um lugarzinho bem simpático, havia uma casinha aos fundos, de janelas azuis com violetas na janela, porta de tranca rústica, uma fumaça devido ao fogão à lenha, um cercado com 2 patos, 3 galinhas e um burro. (a existência do burro era vaga, já que não tinha pra onde se locomover). Havia uma macieira e uma jabuticabeira aos fundos da casa. E ainda tinha um lago depois da floresta, mas Joãozinho nunca foi lá, ele tinha medo de água. Aquele lugar me tinha cheiro de infância.
Joãozinho ficava encantado com as melancias, eram interessantes por natureza. Ele ainda não compreendia como uma coisa tão grande como aquela podia nascer da terra. Ele não gostava da fruta, apenas a achava bonita. Vermelha, sua cor favorita. Ele comia só as sementes, e seu pai lhe dizia que um dia ia nascer uma daquelas imensas na barriga do menino. Imagine só.
Joãozinho ficava horas pensando em todas as cores que existiam. Ele adorava quando chovia, que era só duas vezes por ano, e ele podia ver o arco-íris. Ele acreditava que eram os duendes que faziam aquele prisma de cores. Ele conversava com esquilos, bichinhos um tanto quanto egocêntricos, nunca queriam saber de muita conversa, mas eles comiam nozes e isso pro menino bastava. Ele ainda acreditava que alguém subia todo dia no céu e pintava pontinhos que eram conhecidos pelos adultos como estrelas. A lua era um biscoito que as criancinhas comiam todo mês.
Joãozinho teve um pirulito uma única vez na sua vida. Inesquecível. Seu pai lhe trouxe aquela coisa redonda, colorida e que tinha gosto de açúcar. Ele era fascinado por doces. Gosto tanto que seu pirulito durou um ano inteiro. O menino questionava tudo, achava engraçada a maneira que sua mãe ficava encabulada por fazer perguntas mais indiscretas. “Não me amole com uma pergunta dessas menino. Vá brincar!”. Achava divertido as formigas sempre andarem em bando. Seu mundo era pequeno e cabia inteiro nas suas mãozinhas.
Até que o pequeno menino cresceu e deixou de acreditar em seres imaginários. Havia se esquecido da melhor parte de sua vida: a infância.

Qual foi a última fez que você deixou sua criança sonhar?

terça-feira, 13 de novembro de 2007

a falta que você (não) me faz

Perdi o juizo. Devo confessar que foi em alguma esquina em que parei pra pensar. E acabei executando o verbo com maior enfase que o normal. Tenho andado por ai um pouco insatisfeita com os meus proprios trames. Estou dizendo. Você é um metro e sessenta e cinco centimetros de completude total. O seu cheiro seria o cheiro ideal pra sentir enquanto se assiste a sessão da tarde num dia tedioso em que você trabalha. Mas eu não sinto, não por falta de tempo. Nem por escasses de oportunidade. Eu só não sinto. Por vezes me peguei tentando pensar em você, pensar algo bom que me faça sentir saudade, sequer sua falta. Mas só me sentia satisfeita. Feliz pelos momentos juntos, não sentia falta, ou aquela vontade de estar lá novamente. Tentei desenvolver um desejo enorme de te abraçar. De me sentir segura lá. O seu abraço que é enorme. Gostoso. Como posso indesejar isso?
Estou anos luz distante. De tudo aquilo que o homem já alcançou. E eu sequer consigo esticar os braços. Perdi o juizo. E com ele você, a perfeição.
Encontrei você, que jogou o meu juizo pra bem longe.

domingo, 11 de novembro de 2007

song about you

ela era resumida em sorrisos, algodão-doce e um mundo de fantasias...
ele, vivia no real
ela, era irreal
ele podia ser o inferno e o céu ao mesmo tempo, sem cansar de nenhum dos dois
ela era viciante
ele, poesia concreta
ela com seu jeito meio desajeitado, cabelo despenteado e seu jeans arregaçado
ele era um déjà-vu
ela, que pra ele, era o melhor soul americano
ele, pra ela, provocava paixão, um inconseqüente de amor
ela acreditava em astrologia
ele nem sabia que isso significava
ela sentia o cheiro dele pela casa, atordoante
ele, uma alegria que lhe fugia de controle
ela era de vênus
ele, de marte
ela lhe dava nostalgia
ele adorava implicar com ela
ela nem se importava quando perdiam a hora
ele, encantado por todos os seus dedos do pé
ela mandava mensagens bobas em terças cinzentas
e isso fazia as simples terças dele, dias incríveis...

há algum tempo descobri que o amor tem nome. e sobrenome. e um jeito de sorrir que é remédio pra qualquer mal.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

meus olhos coloridos/

e ela põe-se a pensar na essência propriamente dita (ou escrita) da felicidade. engraçado (porém irônico), mas as pessoas se acostumam a sofrer. passam anos sofrendo e acreditando sem nenhuma fé que um dia há de melhorar. pessoas que lutam contra o amor, dizendo e contradizendo que ele faz sofrer. mas, se um dos 'tópicos' da felicidade é o amor, como pode ele (coitado) levar a culpa de tudo? orgulho ferido de alguém que não nos quer não é sinônimo de amor. amor não é despedaçado, nem partido. é completo, tem plenitude e só faz bem (muito obrigado). muitos (quase todos) tem mais medo de ser feliz, do que ser infeliz. porque a segurança da felicidade é vista como uma utopia, que nunca será alcançada. é mais fácil o sofrer, o drama, porque todo mundo se ajeita nele (ou ele em você).
faça-se feliz, o único responsável pela sua própria felicidade é você, caro amigo!
retire o preto e branco e ponha o arco-íris no seu mundo!

'perdido em muitos sorrisos, sem nenhuma razão de ser'

domingo, 4 de novembro de 2007

da contramão

Das vagas lembranças que tenho, a única que não sai da minha cabeça é a vontade de te abraçar. Estive um pouco sem graça nos ultimos tempos. Das coisas que eu sinto agora, a única que me intriga é a vontade de te ver. Não sei ao certo o por quê. É só pra eu sentir uma reação. De fato eu preciso te dizer que você realemnte me fascina.E que eu que eu tentei me afastar. Sabe, estive no gramado com um leve sol na minha cabeça, e me lembrei do dia em que você disse sobre como seria estarmos juntos. Ha momentos em que eu tenho que admitir, eu desejo isso. Desejar tem o seu preço. As vezes é não poder, é lutar demais pra isso, é um grande obstaculo. Chama-se desejo. Desejar é muito mais que sonhar. E eu não sei se sonho. E se sonho, se o meu sonho é real. Ou se desejo, e se esse desejo é limitado. E se é possivel. E se não for, o que devo fazer?
Eu sou um poço, intrigante, fascinado, que sonha, que deseja, que não tem um caminho, e conta com suas placas.
Eu sou um carro e preciso da estrada.

sábado, 27 de outubro de 2007

Infinito (in) particular

Cara amiga,
Você que tá tão longe. Você que mora ai, do outro lado do mundo, um oceano que nos separa. Minha vida (lê-se meu mundo) continua a mesma. Tá tudo igual. Esse limo de emoções que insistem em ficar. Sabe, eu ainda continuo com aquela minha mania – que aliás você detesta – de me causar danos. Mas não se preocupe, eu hei de me curar um dia. O sol ainda continua a brilhar, mas não seca essas lágrimas. Ah, minha amiga, que falta você faz! Eu tô descobrindo a cura pro meu coração. Na verdade, eu sempre soube, se é que você me entende. Outro dias desses eu tava lendo um livro que deu sentido, por um segundo, em tudo. Dizia mais ou menos que a saída é a canalização. Pronto, canalize seus sentimentos e pensamentos que o rio flui naturalmente. E sabe que funciona... confuso, não?!
Me faz um favor? Vê se essa carta tu me responde. Tô cansada do meu monólogo. Você que me vê todo dia (obrigada). Você que me conhece melhor do que eu mesma. E eu que te amo sem ao menos te conhecer. Ah, pra que tanta saudade, Santo Deus?
Sem mais (quase tudo)
Um beijo com eterna saudades

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Quer saber? Estou cansada. Jogo tudo pro ralo, vou recomeçar. Sou assim. Ou assim fui? Cansei de ser indecisa. De ficar no meio-fio. Quero saber tudo. Ser tudo. Sonho de criança? Que nada! Me chame de madura, nem que você esteja mentindo. Eu preciso disso pra me sentir mais forte. Não só disso, mas tambem de um "linda" um "fiu, fiu" se quer. Eu preciso sair da cama, de dentro do moletom. Eu preciso que você me ame. Preciso vestir o jeans e não ver a gordurinha dentre a blusa. Eu preciso me livrar do 44 (aii o tamanho de gorda!). Preciso me sentir melhor. Preciso comer o santo pedaço de chocolate diario sem o monstro da minha cabeça me dizendo que vou sair rolando por ai. Eu preciso da balada do fim de semana sem o irmão mais novo pra atrapalhar. Quero precisar não trabalhar, apenas ler meu livro sem me preocupar. Virar a noite com cookies, chá e "O Livro do Riso e o Esquecimento". Ir pra praia. Sentir sua falta. Lembrar do seu sorriso. De quando você me chama de baixinha. Necessito ter uma overdose dos velhos tempos. Ouvir todos os CD's do CPM 22. Escrever no meu diário. Me de um pouco disso. Misturado com seu abraço de despedida. Me dê um pouco de paz, socego. Me de uma cerveja a beira mar. Uns amigos para eu rir a tarde. A disposição pra caminhar inalando a natureza. Me dê a certeza de precisar de tudo isso. Mas o que eu preciso não é o que eu quero. Então deixe pra lá. Me deixe só imaginar. Ou eu quero, ou eu preciso. Não dá pra misturar tudo. Ou eu preciso da mistura? Ou eu quero ela assim?

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

could you be loved?

pés na areia, alma lavada, e ele, imenso, lindo, e bem ali na minha frente, mar!
paz, equilíbrio, conversas sem fim, sol se pondo, pôr-do-sol, pequenos gestos, quanto efeito de luz!
...renovei as idéias, reciclei pensamentos mofados, joguei fora sentimentos indefinidos...
eu to indo ser feliz, já venho! (pego carona no guarda-sol...)


ahh se todo dia fosse praia e sol...
poesia a todos (alohaa);

sábado, 13 de outubro de 2007

de tudo que eu não sei explicar mas que sinto aqui e agora.

Ela olhou, percebeu, reparou, analisou. Pensa-se então que toda mulher o faz.
Por vezes fazia isso em outros lugares. E dessa vez não criticou. Calou-se. Consentiu que ali, havia algo, não se sabe o que, mas descobriria.
Ele reparou a canto de olho. Por vezes o fez mas de nada adiantou. Continuou com sua descrença.
Sua desesperança vinha de meses atras, tinha em si a angustia de se magoar mais uma vez.
De subito ela foi atras da resposta.
Ele correspondeu. Por mais desgostoso, é preciso tentar.
A primeiro olhar viu-se então a beleza em sua forma variada
Reparou pela primeira vez que algo de diferente havia nela.
Por mais luz que tivesse ele não conseguia enxergar o que exatamente, mas era bom.
Encantou-se com seu jeito, seus gostos, seus olhares.
O medo da ilusão falava mais alto. Mas aos poucos foi sedendo.
Ela abriu os olhos a primeira vez depois de tempos. Era tudo novo. Denovo.
Percebeu-se carinho, porém desjeito.
Afeto porém afastamento.
Ela não podia.
Ele queria.
Ouviu-se então a velha musica que dizia "Eu sei é um doce te amar, o amargo é querer-te pra mim.."
A espantar-se cantado ao ouvido dela.
No fim, ficou-se so a vontade. Deteram o desejo, mas não o sentimento.
Gostaram do incerto. Do não contar no relogio. Do vento os levando pra qualquer lugar que seja, a hora que seja. Quando desejar.
Saber-se lá o que sentir.

Das lembranças que sinto agora. Do futuro meio passado. Da ancia pelo futuro de amanhã.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

em busca da terra do nunca

hoje eu acordei de ressaca. ressaca de você, você que usou e abusou da minha (in)sanidade. cansei do teu sex appeal. agora me diz. me olha nos olhos. não, é nos olhos e não no decote. pára, não me faça essa cara! eii, é aqui em cima! não me coma pelos olhos (você sabe que eu não resisto) como é que uma pessoa te beija daquele jeito e depois nem sequer uma ligação? meu Deus, qual é o teu problema? (diga-se de passagem, o problemas dos homens) primeiro você me vira do avesso e vai embora assim. dai eu te encontro e você age normalmente?! por favor, me traga os óculos da realidade, eu devo estar no país das maravilhas! olha meu caro (lindo!), não é só porque você beija horrores que se pode fazer isso, viu?! é crime! pecado dos graves. você tem o custume de fazer isso com todas? só pode! mas escuta aqui, existe uma mulher em mim (que quer ser resgatada mas isso é um quase segredo) com sentimentos singelos. você é o paraíso, mas eu quero o inferno! será que tá me entendendo? não me venha com esses susurros ao pé do ouvido. hoje eu tô aço. ué, eu nasci assim. sou um paradoxo em forma de mulher (morena).

aah, eu me rendo! doce ilusão...

domingo, 7 de outubro de 2007

leve o mundo que eu vou já!

"Eu canto porque o instante existe a minha vida esta completa."
Já no instante seguinte a musica se altera, não se sabe o repertorio
Estou embalada no agora, danço conforme a musica dada
E se não sei o ritmo invento na hora, a arte de aprender é tão bela quanto a noite la fora
A vida é uma verdadeira trilha sonora
E a musica é o que te faz seguir em frente
É o que fala por você
Escolha você o disco do momento
E esqueça a chuva la fora.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

café?

mudança. a vida se move por mudanças. constantes mudanças inconstantes. cada segundo, minuto, hora, dia, mês, ano.. o tempo todo nos vemos diantes de escolhas. 2 lados da moeda. azul ou vermelho? jeans ou minissaia? coca ou pepsi? (meu Deus, pra que tanta opção?) e qual a escolha é a melhor? bem, depende do que você precisa no momento. logoo, não há o certo e o errado, certo?! não sei. o que é bom pra mim pode não ser pra você. mas de uma coisa é certo: é preciso coragem. coragem de escolher o caminho sem medo de errar. coragem de assumir seus erros e defeitos. coragem de viver.
encare os fatos, a vida é feita de escolha, e isso, aah isso é fato!

'vivo num clipe nem sem nexo, um terror retrocesso meio bossa nova e rock’n’roll

domingo, 30 de setembro de 2007

lad

ando desenhando corações por ai. não ha quem não saiba. quando eu apareço numa segunda de manhã com aquele sorriso, chega a irritar. você carrega um fardo de paciencia enorme. arriscam-se a te chamar de lerda, seu pensamento esta longe. num mundo bem distante. quando me pego pensando em você é sempre engraçado. são nas horas mais incertas. se eu olho pro relogio vejo o ponteiro voltar. chego em casa tiro a minha blusa so pra sentir seu cheiro, adormeço. amanheço. que viagem. quando durmo assim, parece que o sonho é diferente, que a cama não é a mesma. todos os dias é automatico, eu não pergunto mais "preciso acordar?" na verdade eu exclamo "preciso acordar!". pra te ver. pra te abraçar. pra te beijar. só pra te ver dando aquela risadinha e me chamar de bobinha. só pra pegar no teu cabelo e ficar enrrolandinho. incrivel como consigo esquecer o mundo. magico. estou no meio do trabalho quando me lembro de você, paro por mais de 5 minutos só pra lembrar das coisas que você me fala quando esta preocupado. é incrivel como uma palavra sua faz mudar tudo. o seu "fica tranquila" ou, "vai dar tudo certo" se confirmam em questao de instantes. eu me sinto tão segura com você. as vezes nem estando perto eu me sinto bem. porque sei que mesmo longe eu estou com você. sabe-se la por quanto tempo. mas o que importa é que agora você me controla (o tempo). você me segura. me prende. tudo no momento gira em torno da gente. tudo é você. você me ensinou a gostar do momentaneo. do incerto. da lua. de Barão Vermelho. do nordeste. me ensinou a dar mais valor a vida. as coisas simples. ao muito que eu tenho. a minha familia. me ensinou a gostar mais de você. eu te vejo todos os dias mas sempre que te vejo tem algo de diferente. algo novo. eu fico te olhando de outro angulo. a palavra é encantada. eu me sinto encantada. espere um pouco. preciso desenhar um coração. parar por um momento pra pensar na sua preocupação.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

bob.

Relatividade: 1) qualidade ou estado relativo. 2) fis. teoria fisica na qual o espaço e o tempo são grandezas relacionadas, não podendo, pois, ser consideradas independentes uma da outra. (Aurelio)

Acho que é a palavra mais usada na nossa vida depois de viver. Talvez depois de sentir, de amar, de chorar, sorrir. Bom, o fato é que todos esses verbos vem seguido da tal relatividade. Essa palavra deveria ser um verbo, um adjetivo, deveria ter maior importancia, não so na fisica mas sim na vida. E não venha me dizer que a fisica faz parte da minha vida, poupe-me de lembrar dos grandes fardos da escola. Mas veja so que interessante o amor é relativo, é reciproco. Existe uma frase muito famosa de um dos meus filmes favoritos (nacional ein) que diz: " Transforma-se o amador na coisa amada por virtude do muito imaginar. Não tenho logo o que desejar pois ja tenho em mim a parte desejada." (Lisbela e o Prisioneiro). Isso é relatividade. Se você é desejado, você em alguma hora, em algum lugar, vai desejar. De que forma? Ali diz-se imaginando muito. Mas existe lá outras formas. A vida é relativa, você pode ir a qualquer lugar, seguir o caminho que quiser. Claro, com a sua certa liberdade. É aí que eu queria chegar. Na liberdade. Desejada como nunca. Mas o que é pra você liberdade? Quando você considera algo liberal? Sim, porque existe o liberal e o escrachado. Isso é relativo. Eu, por exemplo, considero a liberdade um estado de espirito, coisa de momento. Ou você acha que algo tão desejado, tão intenso, tão bonito é enterno? É concreto? Acho que liberdade é tipo como Deus, todo mundo ta ali pedindo mas na verdade nem sabe direito o que é. Uma das coisas que eu mais gosto dessa palavra é a diversidade de traduções. Por exemplo, o reggae que é um dos estilos musicais que mais mexem comigo prega que a liberdade é livrar-se da escravização mental que o mundo quer imperar na sua cabeça. Liberdade é como sonho, você pensa nisso a todo tempo, batalhe a sua vida toda, e o que de mais obvio tem nisso? Transforma uma pessoa em alguém com metas maiores, ir mais longe, voar mais alto. A liberdade não é como sonho, a liberdade faz parte do sonho, sei que muitos jovens pensam numa forma ou outra de ser livre, o que quer que seja ela, sonhando com ela, cantando ela. E eu espero que alguem alcance, eu espero que alguem relate, espero mesmo que alguem consiga mesclar a realização de um sonho com a realidade, a liberdade, com todos os verbos. Porque isso é viver intensamente. E o que é viver intensamente pra você? Coisa relativa essa ein..

pô, eu só queria ir pra balada pai hahahah (que ironica essa vida!)

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Good Luck

as vezes é assim mesmo, meu mundo me parece pequeno, as emoções transbordam e você simplesmente deixa as lágrimas rolarem... não há sol que as faça secar.
e a dor? aah, ela, as vezes, insiste em permanecer, e vira e meche você dá de cara com ela, ela que é tão fria, e não pensa em nada a não ser te rasgar, te corta, e que dói tanto
e teu coração, as vezes, entristece, fica apertado e a única coisa que você quer é sumir... mas dai aquilo passa, você percebe que é forte e que o mundo não vai párar pra você se recompor
problemas? aaah, isso todo mundo tem, isso que dá sentido na vida, isso que me dá força de acorda todo dia, mesmo que eu, as vezes, tenha a impressão que o mundo inteiro conspira contra. mas sabe de uma coisa, você, mas as vezes mesmo, merece pensar nisso, mas não acredite que isso é fato, nada é por acaso.
eu acredito mesmo nas leis da atração ( O segredo) e no livre arbítrio do destino. tá, soa bem estranho essa última frase, mas não consegui pensar em mais nada

mas sabe qual o final feliz da minha história? que mesmo com tudo isso, eu sempre vo dormi com um sorriso no rosto e nada tira ele de mim!

'That’s it
There's no way
It's over, Good luck
I have nothing left to say
It’s only words
And what l feel
Won’t change' - Boa sorte/Good luck (Vanessa da Mata e Ben Harper)

terça-feira, 18 de setembro de 2007

gosta(va) tanto de você

Hoje me peguei cantando a música do síndico (Tim Maia) que é assim:
"Não sei porquê você se foi, tantas saudades eu senti
E de tristeza vou viver..
..Você marcou a minha vida
Viveu, morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro.."
E foi impossivel não salgar o meu sorriso com as lagrimas. Sim, eu sorria enquanto cantava, mas cai no choro um tempo depois. O sorriso foi por conta das boas lembranças, das risadas. A musica apareceu como que por um acaso e la estava eu andando pela rua cantarolando alto pra quem quisesse ouvir. As lagrimas acompanharam a saudade que apertou meu peito. Mas não a saudade de quem esta longe, de quem se foi pra onde quer que seja. É uma saudade rotineira, do dia a dia. De acordar num domingo de manhã com o seu mal humor, seu cabelo desajeitado, seus olhos semi-abertos. É aquela saudade de te ver todos os dias, rindo ou chorando, irritada ou feliz, cantando. Das suas reclamações sem fim do trabalho. De quando a gente ia pra lavanderia no fundo de casa e eu contava todas as novidades dos meus amigos enquanto embolava as meias e você passava as roupas, e assim rolava até a madrugada. E você me cobria todas as noites, eu me sentia tão segura. Eram nesses momentos que eu fugia da realidade tentando voltar a ser uma criança indefesa e você sempre me acobertou. Agora? Bem, agora ja se passou 7 meses que tudo aconteceu. Eu já nem sei mais das suas manias, por onde você anda, das roupas que estão no seu guarda roupa, dos brincos que você usa no fim de semana. As vezes te ligo só pra ouvir sua voz e descobrir qual é o seu humor do dia. As vezes, como nesse momento as lembranças são tão fortes que é inevitavel não se emocionar. Por bem ou por mal você me ensinou a ser a sonhadora que hoje eu sou, a guerreira que hoje eu me tornei e a criança que eu não consigo deixar de ser. E uma das maiores liçoes eu transcrevo agora terminando este texto em forma de musica, assim como comecei:
"Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir
Tenho muito pra contar, dizer que aprendi (com você!)
E, na vida a gente tem que entender
Que uns nascem pra sofrer enquanto o outro ri."

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

exagerada

já que tudo não passa de nada então não to afim nem de pensar
sim, eu to na não apologia do tudo morno
o morno me cansa! aliás, tudo ultimamente me cansa...
eu quero o extremo e não o equilíbrio perfeito das coisas
aaaaaah dane-se tudo! dane-se o mundo
e quer saber? eu nem to mais ligando
to com versos perdidos, eu to perdida nas emoções emboladas. ( e emboloro e tá tudo meio verde)
é eu to rebelde, com uma tmp absurda e mesmo com tudo isso, to pronta
eu nasci pronta pra outra!

ps: quer um conselho? problema + tmp + vodka, literalmente não combinam muito bem
mas vá fundo meu amigo
e se você tem amigos que te dão colo e vodka e altas risadas, então fica tudo bem
ainda bem que eu so psciana e isso logo passa!

as frases são minhas, as verdades são tuas'

domingo, 16 de setembro de 2007

sintonia em perfume.

Eu cansei de dar os meus sorrisos mais loucos pra ver se você olha
Eu já cansei de dar os meus olhares mais diversos pra ver se você nota
Os sinais já são muitos
O preto intenso dos seus olhos
Me arrepia
Escurece meu dia
Eu já me peguei rindo sozinha com o lápis na mão
O riso sem graça de quem não sabe o que dizer, mas quer logo você
Cansei dos seus sorrisos mais diversos que eu não consigo decifrar
Eu já cansei dos seus olhares mais louco que parecem não significar nada
Decifra-me, não como codigo
Mas com palavras confusas que tem sentido de musica
Que canto ao seu ouvido agora
Enquanto você beija o meu pescoço
Abro os olhos e não é sonho
Fecho os olhos e te abraço
Abro os olhos pra te ver sorrir
E tudo rola assim a noite toda
Pra durar a vida toda..
Eu já cansei de fechar os olhos pra sonhar.


Acho que estou sendo movida a amor, cade a politica dos textos Alessa?*

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

chinelos ao lado

e ela chorou em silêncio. ela chorou porque ele sim era o seu príncipe des-encantado. chorou por todas as vezes que ela se recusou a assumir que o amava. chorou por aqueles olhos. e ele olhando ela, deu um sorriso que desmontada toda raiva que ela possuia de por nenhum minuto odiá-lo, enxugou suas lágrimas, se abraçaram (infinitamente soluvéis) num tempo eterno.
mas segurando a sua mão, sentiu sorrir seu coração e amou-lo como nunca havia amado'


aloha

sábado, 8 de setembro de 2007

amarelinha

Relembrar o passado. Quem é que não gosta disso? De encontrar aquela pessoa que você adora, que passou grande parte da vida, convivendo com você diariamente, sentar e relembrar tudo que fizemos juntos? Pô isso é uma dadiva, parece que a pessoa estando ali torna tudo muito mais real na sua "volta ao tempo". É um dos meus programas preferidos pode ter certeza. E na verdade eu tô aqui só para relembrar uma pessoa do quanto ela é especial. Eu passei 10 anos da minha vida levantando todos os dias (graças a Deus!) com o peito cheio de orgulho porque você fazia parte da minha vida, da minha historia, da minha luta. E ontem me peguei lembrando do quanto a minha infancia foi maravilhosa porque você estava lá. Você me ensinou muita coisa, me influenciou. Muito do que eu sou hoje é um pouco de você. Eu me lembro de como a sua familia era uma segunda familia pra mim. Do quanto a sua mae era uma segunda mae, do quanto seu irmão virou o meu meio irmão chato. Do quanto você se tornou uma irmã pra mim. Eu ficava muito mais na sua casa do que na minha. Me lembro de quando a sua mãe dava almoço pra gente, eu me sentia muito filha dela. Alaide e a sua comida que é melhor que a da minha vóo ein. Me lembro de quando a gente dançava As Meninas (bom chi bom chi bom bom bom) na sua sala, de quando a gente ia pro balé juntas, de quando a gente brincava com as suas Barbies fantasticas, de quando a gente brincava de amarelinha no fundo da sua casa, das nossas massinhas de farinha sentadas naquela mesinha de crianças, do seu cachorro enorme que eu morria de medo, de quando eu emprestava as suas coisas do estojo porque eu não tinha. Se eu fosse lembrar de tudo acredite, eu ja estaria em lagrimas, estou satisfeita e não abro mão disso. De tudo isso, quero passar isso pros meus filhos e netos, eu vivi muito e vivi bem, e foi com você! Hoje faz 16 anos amiga e apesar de não poder te abralar nem te dar o presente merecido eu deixo aqui a minha viagem rapido ao tempo. Tempos que não voltam mais, mas que eu carrego comigo em lembranças doces, lembras são caixinhas coloridas que quando abertas nos passam uma sensação inexplicavem, e ela não pesa nada, você leva ela pra todo lugar por ai, incrivel como ela anda com a gente!

De sua eterna irmã
Para a pessoa dona da caixinha azul estourando de lembranças, Tais.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

ai Wilson vai! (arco iris)

Outro dia me aconteceu algo bacana de compartilhar. Num mundo onde o que impera é o preconceito. É o prazer de experimentar o novo. De procurar o incerto. Essa foi só uma daquelas historias bobas. Eu só dei mais ênfase por se tratar de um assunto que é tabu sempre. Principalmente na nossa idade. Eu e uns amigos decidimos ir a um bar gay. Não porque eu goste, nem porque me identifique. A gente sempre vai la, porque é barato e porque a gente tem mais liberdade. Coisa normal! Não se assuste com isso. Lá o povo é feliz, parece que eles entram num universo paralelo. Aqui nada vai acontecer. Aqui ninguem vai me olhar torto. Aqui a paz reinara. Você não queria a vida assim? Pois bem, lá eu encontrei. Mas na verdade o que eu queria contar foi o meu breve dialogo com uma garota. Estava perdida nos meus beijos, quando ouço de uma garota meio alegrinha (não disse que o pessoal láa era feliz?) um "nããoo pode beijar aqui eiin". Eu sinto que lá todo mundo é amigo sabe? Que todo mundo é igual. Pô direitos iguais a todos! Tinha acabado de ver essa menina beijando uma garota lá. E eu acho isso lindo. Demonstrando o quanto elas se gostam. O quanto elas se amam. Imagina o quanto elas sofreram quando contaram pra familia? Se é que a familia sabe. Porque as vezes você sabe que a familia não vai aceitar. Então do que adianta falar? Bem, todos começaram a rir na mesa e eu disse "ahh mas eu acabei de ver vocês se beijando tambéem". BOOM. Acabou de estourar a capsula do amor (que coisa brega!). Elas começaram a se beijar e num ato de união (que faz açucar!) todas as pessoas ao redor começaram a bater palma. Pronto, aquilo foi um protesto. Existe um milhão de formas de amar. E essas são só as perceptiveis. Ha as desconhecidas que os cientistas ate agora nao conseguiram identificar. Se você vê um casal na rua você para pra pensar na historia deles? Se eles passaram por algum tipo de preconceito, por alguma dificuldade, se enfrentaram algum obstaculo? Ninguém vê alem da aparencia. Naquele momento eu tive uma vontade louca de sentar ao lado das garotas e perguntar como se conheceram, como foi tudo, sobre a familia. Como faço com as minhas amigas sabe? Me contive. Passei a filosofar um pouco. O amor é mesmo inexplicavel. Eu concordo com todos os poetas do planeta. Ele une e desune pessoas. Faz bem ou mal. Abre ou fecha portas. Te deixa em êxtase, boba, feliz com um sorriso, com um gesto siples. Parece que você respira outros ares. E quem é que não gosta de sentir isso? Quem é que não gosta de estar assim? O amor é bom em qualquer circunstancia. É parte da vida. É a sua historia. E eu termino esse texto como terminei meu dialogo com a garota do bar. AMOR PRA TODO MUNDO!

ps: hoje eu falei serio ein!!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

o verde da laranja

cansei dos 'se'... minha vida não é uma hipótese, neem uma tese
tô cansada de ser uma princesinha perfeita, nada me afeta. aaah, mas que é isso? meu Deus, eu so imperfeita, eu cometo milhares de amores inconstantes e sou feliz por isso! não me venha com teorias sobre a relatividade da felicidade in-condicional... eu não quero saber de tudo, eu não preciso ser um livro, eu quero é viver! viver e errar, viver, errar e não me culpar por isso, quero reticências intermináveis... quero a minha praia incansável, meus versos mudos, minhas palavras propriamente exclamadas, amor lucído e translúcido de qualquer jeito, quero cometer faltas graves no meu jogo, tomar um cartão vermelho é experimental!
então larga mão! abre mão, joga o coração pro alto, chuta essa culpa pra fora de campo, enxugue essa lágrimas, abrace sua felicidade (que particularmente é encontrada nos versos tortos dessa poesia), pense mais em você - decora esse conselho que é dos raros - encontre o caminho da floresta encantada e me conta onde fica mais tarde, e eu até posso pensar: que Deus sou eu?

seráa que alguém tá entendo aquii? pára tu-do (e o nada)
segue esse caminho que é teu, caro amigo
não pensa muito, senão tu era a direção... mas se errar tá bom também
aja por mim, aja por ti (a gente vai passar...)
me passa essa fórmula da insanidade pra me ver mais normal!


pinta os lábios para escrever a sua boca na minha... - Nando Reis

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

formiga.

Eu gosto das coisas simples da vida. Elas marcam a vida da gente de certa forma que não sei explicar. Acontece que elas estão guardadas dentro da gente, mente, coração, elas estão sempre ali, aqueles raros momentos. Se eu pudesse tirar foto de cada simples momento que passei juro que seria um grande relicario, agradeceria a meio mundo por me fazer rir, chorar. Ai eu colocaria num grande album, e toda vez que eu abrisse a emoção tomaria conta de mim. E aii sim eu teria certeza de que tudo valeu a pena. De que eu vivi pra caramba. E de que o tempo não volta. Eu queria muito. Mas não volta. Se eu pudesse voltar não deixaria de fazer nada do que eu ja fiz. Eu simplismente daria mais valor as coisas, as pessoas, aos lugares. Eu aproveitaria mais tudo sabe? Desfrutaria muito mais da minha familia, abraçaria muito mais do que já abraço todos os meus poucos e bons amigos. Eu beijaria muito mais aquele cara que sempre gostou de você, que sempre te deu valor mas que você largou só porque não aguentou o tranco com os problemas lá de casa. Eu diria muito mais palavras carinhosas, largaria tudo só pra passar 15 minutinhos com alguém que você tem certeza de que vale a pena. Mas muitas vezes você tem a cabeça tão no lugar, é tão centrada no futuro, que mudança de plano pra você é o caos, meu Deus! Pra mim tem que estar tudo no lugar! Pô, qual é o seu problema? Você não tem que viver o agora? Não faz parte do seu "eu" sonhadora jogar tudo pro alto e ser feliz? Eis a teoria. Mostro-lhe agora a pratica: A princesa do castelo é fraca e não suporta pressão, a princesa tem o principe mas não suporta o rei. Sejamos realistas vai. A princesa nem sequer é uma princesa. Ela tem rei e rainha brigando, provas e mais provas, e não mais o principe. E assim como todo esse negocio de castelo e principe e tal e coisa a paz tambem é coisa de sonhador. Qual é? Você acha mesmo que um dia todos nos daremos as mãos e acabaremos com a fome do mundo? Que tiraremos todo o dinheiro dos deputados (filhos da puta!) todos corruptos para dar moradia a quem não tem? Eu sonho com isso, mas eu sonho com os pes no chão, sei muito bem que isso nunca vai ocorrer, tenho la a minha esperança mediocre bem no fundo, mas ta longe de acontecer, 29 de Fevereiro. Assim como o principe não vai voltar em seu cavalo, assim como o rei e a rainha não vão se unir e dormir na mesma cama real. Acooorda! Pra que ter um final feliz? Você é um ser humano completamente racional. Gosta de dramas, reclamações, de ver absurdos por aii. E o que seria da vida da gente com um final feliz? Sonsa? Sem graça? Eu com certeza diria CHEGA! E batalharia por algum problema. Assim como batalho agora para resolve-los. Tô lutando pra tudo voltar ao normal. Quero tudo de volta, instabilidade total, quero coisas mutuas, problemas duplos, que venha o que vier! E no meu "eu" sonhador to virando uma princesa guerreira agora. Que tal sonhar com os pes no chãoo?

""AND AFTER ALL YOU'RE MY WONDERWALL" =pP

terça-feira, 28 de agosto de 2007

se meu mundo fosse lilás...

uma mudança inexplicável de humor...
sabe quando mesmo nada saindo do jeito que você espere, você sabe que tudo vai dá certo?
pooo, eu so a Moira! isso vai passar...
sem martírio, sem pressão, sem DRAMA, dona moira maria!
sim, a senhora mais do que ninguém, sabe o quanto tem uma atração pelo drama!
porque - vamo combiná vá - é delicioso o drama!
rende maquiagens borradas, histórias melancólicas sem fim, uma inspiração incrível, um mau humor insuportável! então chega, repito, CHEGA!
então arregasse essas mangas, jogue a culpa fora, arranque o seu melhor - que sim, ele tá por ai perdido em você-, resgate seu coração e compre maquiagens novas (melhor parte)! ultrafeminina :D
'se não sabe, inventa...
alohaa

domingo, 26 de agosto de 2007

esmalte vermelho./

me arrisca, me toca, me nota (te nota), me atiça, me enrosca, me embola, te vejo, te quero...
me olha; me olha de (novo)


eu estava em paz quando você chegou;'

sábado, 25 de agosto de 2007

A má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas.

Mas o texto é interminavel. Eu sei porque eu sinto o vento batendo contra o meu cabelo, jogando-o pra tras, me fazendo olhar.

"Tão cansada de tentar a menina senta para descansar. O tempo não se sabe, o lugar é desconhecido. A única certeza é a dúvida. Temos 3 caminhos a seguir. Olhamos para trás, pra frente, ou paramos! A qual você olharia?
A MENINA SEM PENSAR PAROU, TINHA LÁGRIMAS NOS OLHOS. MAS A SATISFAÇÃO DE SE ENTREGAR AO TEMPO, DE ENTREGAR O CORAÇÃO AO MESMO. "

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

teletubies*



obs: sim, eu sonho em estar no Jardim (das Acassias! ou seria do Jardim de Infancia?)

terça-feira, 21 de agosto de 2007

aah meus damascos!

não adianta, tem horas que você precisa simplesmente pensar em você!
sim, eu também acho egoísmo, mas meu Deus, eu quero (lê-se vou) ser feliz :D
se eu pudesse te convercer de uma coisa é que acredite em você antes de tu-do!
se tem alguém que pode te fazer feliz, é apenas você mesmo
então seja o sujeito da sua oração. seja o protagonista do seu conto de fadas
não, não fique se lamentando, faça o que eu digo!
faça o que eu faço
você só precisa cantaaaa confome a canção (deiiixa euu...)
e o resto... ah, Ele faz ;]

'i want you just the way you are' - Barry White


Molin'

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Caos total, inferno astral, sem tempo pra mim, sem tempo pra nada!

preciso do mar, do sol, da agua de coco, eu e você..sonho de brasileiro sabe?

AAAAAAII SONHADORA ASSIM..VO CHEGAR NA ONDE?

"Você sonhava acordada, um jeito de não sentir dor.."

domingo, 19 de agosto de 2007

As vezes..

A vida é cheia de as vezes.
As vezes eu rio, as vezes choro
As eu me revolto com a vida
Quantas vezes você ficou por um tris
Quase lá, por pouco, por um ponto.
As vezes não
As vezes aquele momento esperado chega
Demora, mas chega.
É longa a caminhada mas no final vale a pena.
As vezes nem depende do lugar tem gente feliz, sorrindo.
Eu queria gente feliz assim sempre
Alegria é contagiante
Palhaços por todo lado
As vezes nem o palhaço te faz sorrir
E as vezes você é o palhaço
As vezes o motivo da felicidade é aquele 'eu te amo' dito pela primeira vez
As vezes você é o motivo da felicidade
As vezes você é muito
As vezes você é nada
Mas o importante é que você seja e sinta
Nem que seja as vezes!

sábado, 18 de agosto de 2007

O que você precisa para evoluir?

Estava de pé, mas pedras escorregadias e olhava as águas escuras em torno de si. O vento morno soltava do coque alguns fios do seu cabelo ralo. Atrás dela, os sons da cidade ficavam abafados, silenciados pelo continuo bater da água em seus pés descalços. A não ser pelos siris que ela ouvia e sentia correrem pelas pedras, estava completamente sozinha ali – sozinha com os murmúrios do mar e a lua distante, fina como um sorriso no céu noturno. Até suas mãos estavam vazias, agora que as abriu e liberou os balões cheios de gás, observando ate que o ultimo deles tivesse sido engolido pela escuridão da noite. Suas mãos estavam vazias agora, vazias como o seu coração, que era como um coco cuja polpa tivesse sido arrancada.
Equilibrando-se com dificuldade nas pedras, sentindo a água que subia lambendo seus pés, a menina levantou o rosto para o céu negro retinto procurando uma resposta. Atrás dela, a cidade perdida e uma vida que naquele momento parecia fictícia e irreal. Á sua frente, o limite quase imperceptível onde o mar se encontra com o céu.
Olhou de novo para o céu procurando uma resposta. Mas a única coisa que conseguia ouvir era as batidas habituais do seu coração.