quarta-feira, 5 de setembro de 2007

ai Wilson vai! (arco iris)

Outro dia me aconteceu algo bacana de compartilhar. Num mundo onde o que impera é o preconceito. É o prazer de experimentar o novo. De procurar o incerto. Essa foi só uma daquelas historias bobas. Eu só dei mais ênfase por se tratar de um assunto que é tabu sempre. Principalmente na nossa idade. Eu e uns amigos decidimos ir a um bar gay. Não porque eu goste, nem porque me identifique. A gente sempre vai la, porque é barato e porque a gente tem mais liberdade. Coisa normal! Não se assuste com isso. Lá o povo é feliz, parece que eles entram num universo paralelo. Aqui nada vai acontecer. Aqui ninguem vai me olhar torto. Aqui a paz reinara. Você não queria a vida assim? Pois bem, lá eu encontrei. Mas na verdade o que eu queria contar foi o meu breve dialogo com uma garota. Estava perdida nos meus beijos, quando ouço de uma garota meio alegrinha (não disse que o pessoal láa era feliz?) um "nããoo pode beijar aqui eiin". Eu sinto que lá todo mundo é amigo sabe? Que todo mundo é igual. Pô direitos iguais a todos! Tinha acabado de ver essa menina beijando uma garota lá. E eu acho isso lindo. Demonstrando o quanto elas se gostam. O quanto elas se amam. Imagina o quanto elas sofreram quando contaram pra familia? Se é que a familia sabe. Porque as vezes você sabe que a familia não vai aceitar. Então do que adianta falar? Bem, todos começaram a rir na mesa e eu disse "ahh mas eu acabei de ver vocês se beijando tambéem". BOOM. Acabou de estourar a capsula do amor (que coisa brega!). Elas começaram a se beijar e num ato de união (que faz açucar!) todas as pessoas ao redor começaram a bater palma. Pronto, aquilo foi um protesto. Existe um milhão de formas de amar. E essas são só as perceptiveis. Ha as desconhecidas que os cientistas ate agora nao conseguiram identificar. Se você vê um casal na rua você para pra pensar na historia deles? Se eles passaram por algum tipo de preconceito, por alguma dificuldade, se enfrentaram algum obstaculo? Ninguém vê alem da aparencia. Naquele momento eu tive uma vontade louca de sentar ao lado das garotas e perguntar como se conheceram, como foi tudo, sobre a familia. Como faço com as minhas amigas sabe? Me contive. Passei a filosofar um pouco. O amor é mesmo inexplicavel. Eu concordo com todos os poetas do planeta. Ele une e desune pessoas. Faz bem ou mal. Abre ou fecha portas. Te deixa em êxtase, boba, feliz com um sorriso, com um gesto siples. Parece que você respira outros ares. E quem é que não gosta de sentir isso? Quem é que não gosta de estar assim? O amor é bom em qualquer circunstancia. É parte da vida. É a sua historia. E eu termino esse texto como terminei meu dialogo com a garota do bar. AMOR PRA TODO MUNDO!

ps: hoje eu falei serio ein!!

4 comentários:

Cinderela Compulsiva ... disse...

Oiii .. mas uma vez estou aqui ( daqui a pouco viro figurinha carimbada ... rsrsrs) primeiro pra agradecer o comentário e segundo pra dizer que mais uma vez gostei do seu novo texto ...
Parabéns pelo blog ...
um beijo.

Lucas Diemer disse...

Gostei muito do texto, embora prá mim o conceito de amor é uma amálgama e acho que existem elementos no amor shakespeariano que nunca nos damos conta, e ficamos embelezando uma sombra de definição.

molin' disse...

aaaaaah mais esse fico perfeito! digno de aplausos e pouco mais!
Alessinha minha escritora, eu já te disse que sou sua fã?

Repórter Cultural disse...

“All we need is Love", como diziam certos cantores, tempos atrás. Belíssimo!
Bjo.