terça-feira, 13 de novembro de 2007

a falta que você (não) me faz

Perdi o juizo. Devo confessar que foi em alguma esquina em que parei pra pensar. E acabei executando o verbo com maior enfase que o normal. Tenho andado por ai um pouco insatisfeita com os meus proprios trames. Estou dizendo. Você é um metro e sessenta e cinco centimetros de completude total. O seu cheiro seria o cheiro ideal pra sentir enquanto se assiste a sessão da tarde num dia tedioso em que você trabalha. Mas eu não sinto, não por falta de tempo. Nem por escasses de oportunidade. Eu só não sinto. Por vezes me peguei tentando pensar em você, pensar algo bom que me faça sentir saudade, sequer sua falta. Mas só me sentia satisfeita. Feliz pelos momentos juntos, não sentia falta, ou aquela vontade de estar lá novamente. Tentei desenvolver um desejo enorme de te abraçar. De me sentir segura lá. O seu abraço que é enorme. Gostoso. Como posso indesejar isso?
Estou anos luz distante. De tudo aquilo que o homem já alcançou. E eu sequer consigo esticar os braços. Perdi o juizo. E com ele você, a perfeição.
Encontrei você, que jogou o meu juizo pra bem longe.

3 comentários:

Adryana Araújo disse...

Ai, amiga, q lindo! É muito bom qdo a gente se sente assim, em paz...
Adorei o texto!
Superbeijo!!!

Mari disse...

Mmmm,linda
Procure ..procure que vc acha...!!!
Se não achar o juízo,acha o homem que te merece!
Bjs

Anônimo disse...

Não crio juízo pois não faço a mínima idéia do que esse bicho come... vai que ele morre de fome... ;)