segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

sub-partes

menina insosa. absolutamente nada. era igual a todas que eram iguais a tudo. ela se cansava fácil. de tudo. de pessoas, de objetos sem graça, de vida sem cor e principalmente de felicidade meia-boca. sentimento fugaz. verbos semi-conjugados.
sentada em beira-mar ela se abstraia com aquelas ondas não turbulentas. pensamentos sem nexo algum. havia inventado uma vida que não há em lugar nenhum. pra ver se alguma coisa é de mintira. ela cansou da realidade ferroz. a gente precisa de sonhos, ilusões pra fingir que vive num faz-de-conta utópico. ah, mas que nada! histórias feitas ou frases de último efeito. era tudo que ela não precisava.
talvez tenha sido o teor de álcool que a tenha deixado naquele êxtase. tanto faz. ali, ela estava feliz. mesmo com todos os melhores problemas do mundo esperando por ela voltar. ela não voltaria. pelo menos não a mesma. mesmo que sendo uma felicidade passageira. ela queria ficar (fica comigo...). a areia nos pés, o cansaço que a esgotava. ela não tinha fim. imensidão a qual não se sabe onde começa, e nem se tem fim ao certo. e o coração estava aberto. aberto e sentia toda aquela brisa viril. inspirava um ar tão diferente que ela ficara até zonza de bobeira.
ela só precisava da compania da sua alma pra se sentir completa. mesmo com o corpo completamente vazio.
e ele ainda a esperava em algum lugar da saudade de nós dois.

3 comentários:

Mari disse...

Que lindo Molin...há algo de muito profundo nisso tudo!
saudades de vc!
bjs

aLê :) disse...

e ele ainda a esperava em algum lugar da saudade de nós dois.

HA QUE LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
SAUDADE DE NOISSSSSSSSSSSSSS!!


ps: eu te amo :)

Paula Carolinny disse...

uhhhhhhhh que maravilha ler tudo isso.

a-m-e-i!!!

beijo Molin.