domingo, 29 de março de 2009

domingo

tava passando na rua e vi uma velhinha. toda calma e meio desajeitada, ela tinha uma sacola de alguma coisa de supermercado nas mãos, usava um óculos arredondados, e tinha os cabelos brancos e leves. deveria estar esperando alguma boa alma ajudá-la a atravessar a rua, olhava para os lados, e parecia não se encaixar nesse mundo feito de tanta pressa e pouco amor. e eu fiquei ali, observando ansiosa, como se aquela cena fosse decisiva em um filme, e ela me viu de longe e sorriu. sei lá porque eu senti uma lágrima escorrer, e fiquei encantada com o olhar daquela velhinha que eu nem sei quem é. esperei o farol fechar e vi ela indo embora carregando o fardo de viver na bolsa e uma serenidade que exalava os olhos de quem realmente prestasse atenção nela. e continuei meu caminho pensando de como a vida é simples e clara, e como a gente insiste em sofrer por coisas medíocres.

6 comentários:

Kiara Guedes disse...

E a gente acha que se encaixa perfeitamente né, qdo ficamos cara a cara com esse tipo de situção é q percebemos que não precisamos tanto assim desse corre corre... mas as vezes é tarde a vida passa e a gente nao passa por ela!
Bjs

Lucas Diemer disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lucas Diemer disse...

Às vezes, temos que conhecer outros pontos de vista para experimentar novos conceitos e sensações.

aLê :) disse...

é por isso q por mim eu trabalharia com velhinhos..imagina q amor ? eu amo eles e trabalhar com eles então seria um prazer...e a vida é mesmo engraçada como a gente quer sofrer por coisa boba !!

Lucas Diemer disse...

Oi ALê

Novo post: http://lentesetlens.blogspot.com/

Dá uma olhada!

Um abraço

Rougebatom disse...

Muito legal seus textos.