tava passando na rua e vi uma velhinha. toda calma e meio desajeitada, ela tinha uma sacola de alguma coisa de supermercado nas mãos, usava um óculos arredondados, e tinha os cabelos brancos e leves. deveria estar esperando alguma boa alma ajudá-la a atravessar a rua, olhava para os lados, e parecia não se encaixar nesse mundo feito de tanta pressa e pouco amor. e eu fiquei ali, observando ansiosa, como se aquela cena fosse decisiva em um filme, e ela me viu de longe e sorriu. sei lá porque eu senti uma lágrima escorrer, e fiquei encantada com o olhar daquela velhinha que eu nem sei quem é. esperei o farol fechar e vi ela indo embora carregando o fardo de viver na bolsa e uma serenidade que exalava os olhos de quem realmente prestasse atenção nela. e continuei meu caminho pensando de como a vida é simples e clara, e como a gente insiste em sofrer por coisas medíocres.
domingo, 29 de março de 2009
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6 comentários:
E a gente acha que se encaixa perfeitamente né, qdo ficamos cara a cara com esse tipo de situção é q percebemos que não precisamos tanto assim desse corre corre... mas as vezes é tarde a vida passa e a gente nao passa por ela!
Bjs
Às vezes, temos que conhecer outros pontos de vista para experimentar novos conceitos e sensações.
é por isso q por mim eu trabalharia com velhinhos..imagina q amor ? eu amo eles e trabalhar com eles então seria um prazer...e a vida é mesmo engraçada como a gente quer sofrer por coisa boba !!
Oi ALê
Novo post: http://lentesetlens.blogspot.com/
Dá uma olhada!
Um abraço
Muito legal seus textos.
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