segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

chiclete

e naquele dia em que borboletas azuis diziam bom-dia ao seu quintal, que o pôr-do-sol foi-se mais tarde, que a chuva levou um sorriso, e a saudade fez-se arrancar uma lágrima doída. nessa segunda feita pra viver, feita de esperanças, nesse dia que nunca voltará, no seu último ano de escola, no cheiro de pitanga nos cabelos e água de cheiro entre as orelhas, na angústia de uma ligação, no medo do alô e a aflição do beijo, no meio de tanta coisa confusa e embaraçada, entre as lacunas de palavras dispersas no ar, no coração na boca disparado quando escuta o nome, eu quis te entregar ao meu destino, quis escolher a nossa sorte. em meio ao meu excesso, com toda essa coisa de não entregar para não estragar, mas quer saber? eu quero gritar pra dizer que é você!

3 comentários:

Anderson disse...

Oi Srta.
Adorei seu blog, pois seus textos são ótimos. [parabéns]
Beijos.


Ps. Se possivel, não deixe de acessar meu blog para compreender um pouco do meu Fetiche.

Metradomo disse...

Dificílimo comentar um texto que li com os olhos presos na fulana de pernas arreganhadas ao topo...

Gustavo disse...

eita!
mulherada louca.
escrever é um sonho de criança?
abraço,

Gustavo